Agatha Christie e o "seu" Hercule Poirot

     Todos nós gostamos de um bom livro, de uma boa série ou até um filme para passar o tempo e as opções são imensas. Há pessoas que gostam mais de romances, outras preferem aventuras ou fantasia, mas eu gosto mesmo é de policiais e mistério. Assim sendo, claro que uma das minhas escritoras preferidas é uma das grandes mestres dos policiais, Agatha Christie. Para além das dezenas de policiais que escreveu, esta autora escreveu também romances, poesia, autobiografias e até peças de teatro, contudo, é nos policiais que ela mais vingou e que me fascina mais. A forma como escreve, como constrói as personagens e descreve as situações, como nos leva a pensar que todos podem ser vitimas ou assassinos, e como nos deixa presos à história é fantástico.
     Desde o detective Hercule Poirot, até Miss Marple ou até detectives ao acaso são algumas das personagens marcantes desta escritora britânica. Para mim, sem dúvida alguma, a personagem que mais gosto é o Monsieur Hercule Poirot e toda a sua forma de ser. A forma como a escritora criou e definiu o carácter desta personagem é fantástico, com a seriedade que o caracteriza tem sempre um pouco de ironia, é muito metódico e organizado, chegando por vezes a tornar essa característica um pouco excessiva e cómica. Caracteriza-se por ser um homem muito pouco modesto e gaba-se pela forma como utiliza as suas "células cinzentas", mas aquilo que realmente o marca é o seu bigode.
     Já li alguns dos livros da autora, já vi as séries que fizeram, baseadas nas suas obras e até já joguei jogos também baseados nas obras e posso dizer-vos que nunca me decepciona. O próximo que irei ler será uma das principais e mais famosas obras, "Assassinato no Expresso do Oriente". Para quem gosta de um bom policial, vale mesmo a pena. Apesar de tudo não é a única autora de policias bons, temos também Arthur Conan Doyle (escritor de Sherlock Holmes), Alfred Hitchcock, entre outros, que são também bastante bons e marcantes.

Abreijos <3
   

 "Uso apenas as células cinzentas. A sorte, deixo-a para os outros."

 by Hercule Poirot